O professor de Jiu-Jitsu, Alcenor Alves, que está preso desde o final de novembro em Balneário Camboriú (SC) sob suspeita de abuso sexual contra alunos, optou por permanecer em silêncio durante o depoimento prestado à delegada Juliana Tuma. Ele foi levado à delegacia pela primeira vez desde sua detenção, porém não abordou as acusações contra ele.
Alcenor Alves foi preso durante uma competição de Jiu-Jitsu em Santa Catarina, e posteriormente transferido para Manaus devido a um mandado de prisão temporária expedido pela Justiça do Amazonas. A previsão é que ele seja indiciado por estupro e favorecimento à prostituição.
Na terça-feira pela manhã, o professor foi conduzido à delegacia devido a novos depoimentos de vítimas, e a delegada Juliana Tuma indicou que o inquérito, já em fase final, será encaminhado à Justiça em breve.
O caso teve ressonância nacional e foi relatado por campeões de Jiu-Jitsu, como Matheus Gabriel, que revelou abusos sofridos por Alcenor Alves durante viagens de competição ao longo de 15 anos. A equipe onde o professor lecionava, White House Jiu-Jitsu, emitiu uma nota esclarecendo que sempre se pautou pelos valores do esporte e nunca tinha recebido denúncias anteriores que pudessem abalar sua reputação.